Estamos Afastando Pessoas Por Miudezas. E Isso Te Prejudica.

É muito louco como as pessoas estão escolhendo quem manter ou excluir de suas vidas utilizando critérios bem frágeis.

E digo isso tanto nesse mundo “sólido” do dia a dia (mas que de sólido não tem nada), quanto no virtual. E, até mesmo, naquela proximidade emocional com famosos ou pessoas públicas.

Se sentimos que aquela pessoa se aproxima de alguma opinião que já possuímos, maravilha. Mantemos por perto. Seguimos, elogiamos, divulgamos, aplaudimos de pé…

E, muitas vezes, até ficamos babando pela pessoa. Pronto, a pessoa parece perfeita.

Se for famosa e estiver mostrando que pensa como nós então, vira quase um deus ou deusa.

Entretanto, se em determinado momento a pessoa manifesta opiniões diferentes das nossas sobre algum tema que damos mais atenção, a coisa já começa a desandar.

Às vezes aquela pessoa está mesmo tendo uma opinião equivocada sobre esse tema. Ou, muitas vezes, é ela que está tendo uma visão mais ampla e correta do que nós.

Mas, como geralmente achamos que nós é que estamos certos, não conseguimos enxergar isso, e já passamos a torcer o nariz. E por causa de um único tema, um único ponto de divergência.

Aí algumas coisas podem começar a acontecer.

No tal mundo físico, afastamo-nos aos poucos dessas pessoas e até as excluímos de nossas vidas.

Ou, no virtual, deletamos das nossas redes sociais ou até paramos de seguir, e ainda descemos a lenha nelas por aí, criticando e colocando a pessoa quase como monstra. E, de novo, só porque ela enxerga diferente da gente.

E não estou falando só em assuntos sérios, não. É bem comum encontrar esse tipo de postura em relação aos mais variados temas. Mesmo naqueles bem bobinhos.

“Pensa diferente de mim? Não quero nem me dar ao trabalho de ouvir e refletir. Tchau!”

Porém, Mudamos de Opinião Com Frequência…

Mas olha que louco isso.

Você já deve saber que é comum nós mudarmos de opinião ao longo do tempo. Daqui dez anos, provavelmente, você terá uma visão diferente da que tem hoje. Sobre vários tópicos.

Às vezes são mudanças bem grandes e opostas, e às vezes são mudanças mais sutis.

Aí, afastamos várias pessoas da nossa vida – seja no mundo físico ou virtual -, só porque elas pensavam um pouco diferente da gente em alguns pontos. Nem avaliamos de forma mais profunda sobre a opinião dessas pessoas sobre vários outros temas, e até mesmo suas ações no mundo.

Não procuramos ver possíveis pontos positivos; como a visão de mundo dela pode ter seu valor; ou mesmo como podemos nos beneficiar com a visão dela e crescer, mesmo quando discordamos.

Afinal, não é só com pessoas que pensam igual que nós aprendemos e crescemos. Pelo contrário. É mais comum crescermos com quem pensa diferente, pois quem pensa igual faz com que a gente fique naquele platô de sempre, pois não nos desafia.

Mas não. Simplesmente vamos na impulsividade, no simples “gosto/não gosto” e cortamos relações com a pessoa, excluímos, paramos de seguir etc.

“Fim. Desaparece da minha vida. Não vou mais com a sua cara”

Mas então, daqui um tempo, mudamos de opinião. Sobre várias coisas. E aí, como fica?

Fomos excluindo pessoas, baseados em critérios fracos, e perdemos inúmeras oportunidades de reflexão, de crescimento, de ver as coisas de outra forma… Ou mesmo de conhecer aquela pessoa melhor e ouvir sua opinião sobre vários outros temas. E, quem sabe assim, até nos levasse a rever nossa opinião sobre ela.

E o pior. Muitas vezes nós é que estávamos errados ou pensando de forma limitada, raivosa, menos compassiva e amorosa sobre algum tema. Mas achávamos que estávamos certíssimos.

Os Ignorantes Que Se Acham Sábios

Tem até um fenômeno bem interessante em relação a isso. Chama-se efeito Dunning-Kruger.

Bem resumidamente, é um fenômeno onde pessoas que sabem pouco sobre um determinado assunto, acham que sabem muito mais do que outros que estão muito mais capacitados.

Imagina quantos erros não cometemos achando que sabemos muito e fechando um monte de porta por aí porque os outros não pensam igual a nós?!

Aceitamos Qualquer Um, Então?

É claro que também não temos que ficar tendo contato com qualquer um, seguindo todo mundo e apoiando tudo que falam e fazem por aí. Temos sim que ter bons critérios e saber fazer um bom filtro.

Apenas temos que tomar cuidado para não colocar as pessoas em patamares de “lixos”, “monstros”, “imbecis”, “inúteis”, só porque divergem da gente em algum assunto.

E é muito comum ver isso acontecendo por aí. Tanto no virtual quanto fora dele.

A diferença é que no virtual a coisa desanda ainda mais, pois nos sentimos mais à vontade para mostrar nosso lado mais obscuro. Fora dele ainda somos mais contidos, pois as consequências são mais fortes e imediatas.

Quanto mais radical formos em nossas ideias, maior a chance de estarmos limitando nossos pensamentos e deixando de enxergar vários outros pontos.

E ainda que a pessoa esteja mesmo errada naquele assunto, isso não faz dela um monstro ou um lixo. Você também não erra?!

Aposto que se analisarmos a fundo nossos pensamentos neste exato momento, vamos encontrar vários pensamentos bem equivocados ou limitados sobre diversos temas.

A diferença é que quando somos nós mesmos nos analisando, não é fácil descobrir que estamos equivocados. Mas quando ouvimos outras opiniões e nos permitimos fazer uma autoanálise verdadeira, sem o ego nos iludindo, vai ficando mais fácil perceber que… “É… não era bem por aí. Eu estava equivocado”.

E aí, somos lixos por isso? Inúteis? Monstros?

É claro que não!

Quando se trata de nós, queremos mais tolerância. Quando se trata dos outros, descartamos com imensa facilidade.

A pergunta é:

Que tipo de mundo estamos construindo assim? Que tipo de evolução teremos – como indivíduos e sociedade?

Todos Nós Sofremos Com Isso

Eu sei que muitas pessoas não vão com a minha cara, criticam um monte de coisa, não concordam com alguma opinião que tenho, me excluem, param de seguir… e por aí vai.

Mas a imensa maioria desses sequer me conhece. Esbarraram comigo em algum lugar, viram uma postagenzinha aqui e ali ou uma brincadeira que fiz em um momento mais descontraído, e… pronto. Construíram uma imagem desagradável sobre mim e já torceram o nariz.

Mas aí eu te pergunto:

  • Quantas pessoas realmente me deram a oportunidade de abrir meu coração ou de dar minha opinião sobre alguns assuntos?
  • Quantas ouviram com paciência e se esforçaram para enxergar outros pontos de vista?
  • Quantas procuraram conhecer ao menos um pouquinho da minha história, minhas dores, meus medos, tropeços, sucessos, alegrias, sonhos… seja pessoalmente ou no virtual?

Pois é. E aposto que é assim com você também. Acertei?

Claro que nem sempre conseguimos aprofundar tanto assim! Falta tempo, oportunidade etc.

Mas o ponto importante aqui é abrir espaço e se conectar de uma forma um pouco mais profunda com o outro, mesmo que seja em um contato mais breve.

Sim, mesmo com pouco tempo, em conversas mais simples e rápidas, é possível se conectar mais com o outro. Tudo depende da troca que temos, dos assuntos que abordamos e da abertura que damos.

Mas quem procura fazer isso hoje em dia?

Sabemos que é bem raro! Exatamente porque precisa ter maturidade e coragem para tal, e estamos carentes disso. Um boa dose de autoconhecimento ajudaria muito aqui.

Nem Nossos Amigos Nos Conhecem!

Sabemos muito bem que é raríssimo encontrar até mesmo amigos que realmente procuram se conectar com a gente, com nosso coração, ter uma relação mais profunda, mais amorosa, mais compassiva, mais significativa. E mesmo quando a gente já conhece há anos e tem contato frequente.

A verdade é que as pessoas têm medo de se conectar umas com as outras. Não importa há quanto tempo já se conheçam.

Se não fazemos nem mesmo isso, se não procuramos nos conectar verdadeiramente nem mesmo com as pessoas que nos cercam e que já temos uma certa afinidade, imagina como não estamos agindo com as pessoas em nosso dia a dia, que nem construímos laços…

E ainda depois queremos que o outro seja um ser perfeito… Sendo que o tal “perfeito” que queremos, na verdade, não é bem perfeito e evoluído, né? Porque basta pensar diferente de nós e já mudamos o status dele em nossa mente.

Queremos, sim, seres que pensam como a gente. Mesmo que estejamos tendo ideias bem equivocadas e limitadas sobre um determinado tema. É mais confortável assim. Gostamos do confortável.

O problema é que é esse “confortável” que atrasa nossa evolução e cria uma sociedade tão frágil e conflituosa como a em que vivemos.

Espero que a gente consiga ter posturas mais maduras diante desses fatos da vida. Porque ser adulto não é só ter um corpo grande, certa idade e pagar suas próprias contas. É também ter maturidade e inteligência emocional para lidar com o diferente e ver como podemos nos ajudar e crescermos juntos.

Deus, Eu Te Amo… Mas Vou Te Matar!

Vamos refletir com as informações que já temos.

Deus (ou Divino, ou O Todo, ou Centelha Divina, ou Ser Superior, ou Realidade Última ou como queira chamar) é:

  • ONISCIENTE
  • ONIPOTENTE
  • ONIPRESENTE

Isso significa que ele está EM TUDO.

Inclusive na água, na árvore, na cadeira, na vaca, na galinha, no porco, no peixe etc..

Então, quem opta por comer animais está indo por um dos 2 caminhos:

(1) Matar O SAGRADO para satisfazer seu paladar (e não sua “necessidade”, pois não necessita-se disso), mesmo acreditando que Ele existe

ou

(2) Matar O TODO para satisfazer seu paladar, mas não acreditar na sua existência.

Portanto, quem não acredita num Ser Superior, ainda pode usar essa desculpa.

Mas quem acredita, fica difícil, concorda? Afinal, mata-se uma parte dele para satisfazer seu prazer. Estranho, no mínimo…

Mas aí você pode falar:

– Bom, então Deus está nas frutas e vegetais que você come!

E você está CORRETÍSSIMO!

Mas há boas diferenças. E acredito que você mesmo sabe, mas vamos citar algumas.

(1) Para se comer essas coisas, é preciso respeitar o ciclo de vida desses alimentos.

(2) Além disso, também não precisamos aprisionar e torturar os vegetais para eles nos darem coisas que queremos, mas que eles não fariam naturalmente naquele momento.

(3) E também não precisamos criar um abatedouro de frutas e vegetais, ouvir gritos horrendos e espalhar sangue para todos os lados para nutrir nosso corpo.

Repare como você não tem o menor desejo de levar seu filho pequeno a um abatedouro. É horrível!

E você está certo em não querer levar, pois seu instinto está dizendo que aquilo não é legal.

Mas você sente isso com frutas e vegetais?

Claro que não.

Daria para citar várias outras diferenças, usando a ciência, ou a ética e moral, ou o amor e a compaixão, ou mesmo a espiritualidade.

Mas acho que com esses 3 acima já dá para entender a reflexão.

Portanto, tenha em mente que pra você satisfazer seu paladar (puramente o prazer do sabor cheio de tempero), você está matando uma parte daquele pelo qual você ora, louva e diz amar.

É como acreditar que O Todo está em todos os seres humanos, mas querer matar algum humano.

Dentro de você, você já sabe que isso não é legal. Mas com os animais, você tenta relevar para manter o vício do paladar, já que a lei humana de onde você vive permite.

Mas o Universo não está nem aí para as leis dos humanos. Cada região de humanos cria suas próprias leis, e cada época mudam-se as leis. Portanto, é completamente sem um sentido mais profundo.

Mas nenhuma lei humana muda o fato de que o Sagrado está em TODOS os seres.

Vale dizer que também não é correto utilizarmos venenos nos vegetais nem mesmo destruir terras e terras para criar monoproduções que são bem lucrativas.

Sim, isso também não está respeitando O Todo.
Estamos errados nesse ponto também. E essa é a visão de ter O LUCRO como Deus, como guia.
Um grande erro, que temos que mudar como humanidade.

Mas, por favor, não veja isso como um apontar de dedo, pois não é a intenção.

Eu já estive do outro lado e já me recusei a refletir sobre várias coisas que me levariam a ter que sair da zona de conforto.

Então, eu sei bem que dói quando mexe nas nossas crenças e zona de conforto.

Mas também sei o quanto é fantástico quando topamos o desafio, ultrapassamos nosso ego e procuramos expandir nossa visão das coisas.

Então, não estou aqui falando para te criticar e você se sentir agredido.
Falo por AMOR.
Amor a você, e também amor aos outros seres.

Você não precisa se alimentar com violência. Alimente-se com vida em abundância.

Fica a reflexão. 😉

Considere o veganismo. É bom para sua saúde, seu autoconhecimento, sua espiritualidade, os animais e todo o planeta! 😉

NATAL: A Verdade Que Você Não Quer Saber

Hoje é NATAL. Ou véspera de.

Falar a verdade sobre o Natal é complicado. As pessoas não querem ouvir.

Preferem ficar na ignorância, alimentando seus EGOS, ao invés de refletirem, expandirem sua consciência e agirem, com a intenção de, de fato, se aproximarem do Criador.

Mas pensar dói. Não querem.

Pois quando pensamos, enxergamos coisas que não queremos, e ficamos com uma sensação de, agora sim, estarmos enxergando que estamos na zona de conforto.

E quando enxergamos isso, parte do nosso cérebro quer sair, pois ele se deu conta que aquele padrão de hábito é incongruente com a resposta que ele acabou de obter ao pensar.

Sim, pensar dói e muitos não querem fazer. Mas odeiam admitir para si mesmos e acham que estão pensando.

O Natal Para Mim

O ponto é que, para mim, o Natal deveria ser a celebração da vida de um Grande Mestre que veio à Terra tentar trazer Luz à nós, tentar fazer com que a gente despertasse. Um verdadeiro Buda.

Mas a humanidade se incomodou com tamanho amor, com tamanha quebra de paradigmas, e o calou. Da pior forma possível.

Todos aqueles que procuram trazer alguma Luz, são silenciados de alguma forma. Muitas de forma bem cruel.

E se faz isso até hoje.

A verdade é que o Natal deveria ser o ponto máximo! A celebração de termos passado o ano inteiro praticando as ações que Jesus nos ensinou, e aí sim, no final do ano, celebrar a fonte daqueles ensinamentos.

Amor, compaixão, perdão, tolerância, alegria, serenidade, equanimidade, respeito, doação…

Seria como passar o ano inteiro nos esforçando para bater nossas metas e chegar ao final do ano sabendo que demos o nosso melhor. Tendo conseguido ou não, demos o nosso melhor. Diariamente.

Uma Verdade Incômoda

Mas a verdade é que RARA são as pessoas que colocam como norte de suas vidas seguir os verdadeiros ensinamentos de Jesus Cristo.

A maioria são hipócritas, esquentadores de bancos de igreja, pagadoras de dízimos que sequer se importam como seu dízimo está sendo gasto, achando que estão com um lugar garantido no céu.

(E nesse momento, estas mesmas estão dizendo que vou para o inferno. rs )

O Que Jesus Pensaria Disso?

Vamos tentar olhar da perspectiva de Jesus. O que ele estaria falando da humanidade nessa época?

“Ahhh, meus amados, vocês não poderiam estar mais longe de mim. Adoram uma guerra, a gânancia, a fofoca, o materialismo, o poder…, passam o ano todo tendo ações destrutivas,…

…e estão sentadinhos aí, enchendo a cara de álcool e alimentos conquistados à base da dor e morte de outros seres e estão falando que estão celebrando EM MEU NOME?

Por favor né…”

Realmente… não consigo ver que Jesus está feliz com o modo que a humanidade anda operando – principalmente os que se dizem cristãos, que fazem as coisas “em seu nome”.

E chegamos ao outro ponto do tema…

Celebrar a Vida Com… Mortes?

Se vamos celebrar a VIDA de um Ser Iluminado, por que raios usamos a MORTE para fazer isso?

Desafio você a entrar num frigorífico e dizer que aquilo tudo que acontece ali dentro é a simbolização da VIDA e do AMOR.

É claro que não farão isso.

Porque, de novo, serão forçados a pensar, refletir, e ficarão desconfortáveis com seus atuais hábitos.

A famosa ZONA DE CONFORTO.

Mas esse texto não tem a intenção de estragar o Natal de ninguém.

Apenas tentar trazer um pouco de reflexão sobre nossos atos e nossa existência aqui na Terra, para que, quem sabe, esta te impulsione a agir numa direção mais coerente e benéfica para todos os seres – inclusive para você mesmo!

Meu Desejo Sincero Para Você!

Seja você cristão ou não, use esse Natal para tentar expandir sua consciência e se aproximar do Divino durante todos os dias da sua vida.

Aí sim, em cada Natal, você estará celebrando o amor, celebrando seu esforço em se aproximar da fonte máxima de amor, de energia positiva, de vida.

Porque, do contrário, se você se reuni só para comer animais cheios de sofrimento, encher a cara de álcool, trocar presentinhos e falar um monte de bobagem, e ainda segue assim durante o ano todo, então meu amigo, você está agindo só como um zumbi, vagando pela Terra, e não poderia estar mais longe do Todo, da Luz, de Jesus.

Que você desperte.

Que você mude seus hábitos.

Que você desenvolva o Amor, a Compaixão, a Alegria, a Equanimidade, a Tolerância.

Que você deixe de ingerir alimentos recheados de dor, e troque por alimentos cheios de vida.

Que você seja AMOR. Todos os dias da sua vida.

Que você coloque como objetivo de vida fazer o bem diariamente, e viver por uma causa maior.

Que você expanda sua CONSCIÊNCIA e conecte com o Todo.

 

Desejo de coração que você e sua família tenham um Feliz Natal!

 

Um beijo cheio de energia positiva,

de um ser que já tropeçou muito, e tropeça até hoje, mas que está tentando ser um pouquinho melhor a cada dia…

…e que gostaria que você também se esforçasse nessa direção, e até aprendesse com os erros dele, para não precisar passar pelos mesmos sofrimentos e conseguir crescer até mais rápido.

😉

FELIZ NATAL!

Não se desespere. A luta é pelos próximos 15 anos…

“Eu acho tudo isso que está acontecendo positivo no macro, embora esteja sendo dificílimo no micro.

Explico: todo esse ódio, toda essa ignorância, essa violência, isso tudo já existia ao nosso redor.

Agora é como se tivessem tirado da gente a possibilidade de fingir que não viu. Caíram as máscaras.

O Brasil é um país construído em bases violentas, mas que acreditou no mito do “brasileiro cordial”.

Um país que deu anistia a torturadores e fingiu que a ditadura nunca aconteceu. Que não fez reparação pela escravidão e fala que é miscigenado e não é racista.

Nós fechamos muitas feridas históricas sem limpar e agora elas inflamaram.

Estamos sendo obrigados a ver que o Brasil é violento, racista, machista e homofóbico.

Somos obrigados a falar sobre a ditadura ou talvez passar por ela de novo.

Estamos olhando para as bases em que foram construídas nossas famílias e dizendo “Essa violência acaba em mim. Eu não vou passar isso adiante.”

Como todo processo de cura emocional, esse também envolve olhar pras nossas sombras e é doloroso, sim, mas é o trabalho que calhou à nossa geração.

O lado positivo é que, agora que estamos todos fora dos armários, a gente acaba descobrindo alguns aliados inesperados.

Percebemos que se há muito ódio, há ainda mais amor. Saber que não estamos sós e que somos muitos nos deixa mais fortes.

Precisamos nos fortalecer, amores.

Essa luta ela não é dos próximos 15 dias, é dos próximos 15 anos.

Mais: é a luta das nossas vidas.

Não cedam ao desespero. Não entrem na vibe da raiva. Não vai ser com raiva que vamos vencer a violência.

E se preparem, tem muito chão pela frente.”

Por Thais Fabris, ativista e consultora em comunicação.

Quando a Crise Existencial Bater… Leia Isso!

A gente sai do Ensino Médio e entra numa crise existencial fodida.

Com 17 tão te enfiando em vestibular, concurso, preparatório, pagando tudo parcelado, te jogando a responsabilidade, uma pressão do crl, tudo porque ”você precisa ser alguém” (como se você já não fosse).

Te bombardeiam tanta informação que você nem pensa, só concorda.

Colam na sua testa uns discursos motivacionais doentios:

” Trabalhe enquanto eles dormem!”

” Estude enquanto eles curtem!”

” Viva o que eles sonham!”

E você começa sua vida adulta com duas saídas:

– Fracassar e se deprimir.

– Ou alcançar: Anêmico, hipertenso, estressado, com insônia e TOC.

Não acredite nisso.

Você não precisa saber o que vai fazer da sua vida aos 17.

Nem aos 25. Nem aos 40.

Cada um tem seu tempo.

Não é só Engenharia, Direito, ou Medicina que dão dinheiro.

Faça o que você gosta.

Um confeiteiro bom ganha muito mais que um advogado merda.

Você não precisa enriquecer pra começar a viver.

Você nasce e constrói 3 coisas: Nome, Lembranças, e Patrimônio.

Não é possível que o sentido da vida seja viver pela única delas que você não carrega depois da morte.

Não viva pra atender expectativas alheias.

Não namore o Pedro se você ama a Ana.

Não faça medicina se a sua vibe é serviço social.

Quem te ama vai descartar o preconceito ao invés de descartar você.

Você nunca vai estar sozinho.

Tem horas que vão te julgar porque você pensa diferente de todo mundo, mas não é todo mundo, é só a bolha que você vive.

Tem um monte de gente que pensa igual e que adoraria ouvir o que você tem pra falar.

A única pressa que você pode ter com o amor é pra amar a si mesmo.

Sempre vai existir alguém que vai te olhar com brilho nos olhos te achando a pessoa mais incrível do mundo, por ser justamente como você é.

Por Luiz Guilherme Prado

 


 

A chave pra gente seguir num caminho que faça sentido pra gente, e não o que a sociedade diz, é o autoconhecimento.

Conheça alguns exercícios de autoconhecimento que você pode fazer com tranquilidade e te farão muito bem!

Mulheres, não se iludam com os homens. Façam isso aqui, ao invés!

Não se impressione quando um homem te der um colar de pérolas ou um anel de diamante.

Impressione-se, sim, pelo modo como ele te trata, mesmo depois de anos juntos.

Não se impressione pela bolsa Louis Vuitton, o sapato Louboutin ou mesmo a viagem a Paris com que ele te presenteou.

Impressione-se pelo modo como ele trata seus próprios amigos, pelo que fala das pessoas quando as mesmas não estão presentes, e até pelo modo como ele lida com as dificuldades da vida.

Não se impressione pelo carro que ele dirige, pelas roupas que veste ou pelas festas que frequenta.

Impressione-se, sim, pelo modo como ele trata os garçons, os manobristas, as faxineiras ou os garis que encontra pela vida.

Não se impressione pelo seu cargo, sua fama ou mesmo pela quantidade de números que consta em sua conta bancária.

Mas impressione-se pelo modo como ele encara o dinheiro e os bens materiais, e se os usa para um bem maior.

Não se impressione pelo seu porte físico ou por quantos “quadradinhos” tem no abdômen. Isso passa, e rápido.

Impressione-se, sim, pelo modo como ele trata a própria família, pela mão que estende aos desconhecidos ou pelas atitudes que tem quando ninguém está vendo.

Não se impressione pelo que ele fala de si, e muito menos pelo que exibe nas redes sociais.

Mas impressione-se pelo que os outros falam dele quando ele não está por perto, e até pelo modo como ele trata as pessoas que um dia lhe viraram as costas.

Simplesmente não se iluda com as “coisas” que ele pode te dar. É muito fácil confundir presentes com amor verdadeiro.

Mas olhe, sim, seus valores mais profundos, ao que ele realmente dá importância na vida, o quanto te valoriza e também o quanto pode e quer contribuir para que você se desenvolva cada vez mais como ser humano.

Quando ganhar um presente, o receba de braços abertos, seja grata, e aproveite, claro. Mas não deixe que o valor monetário daquilo lhe chame a atenção.

Valorize, sim, o aspecto sutil daquele ato. Veja o quanto ele se esforçou para te conhecer e encontrar algo que verdadeiramente te agradasse.

Presentes “caros” podem não ter significado algum. Enquanto presentes “baratos” podem estar recheados de valor. Tudo depende da motivação e do esforço de quem o deu.

Reconheça o que realmente tem valor. Isso aumenta muito as chances de você encontrar alguém que te valorize e respeite pelo que você verdadeiramente é.

E não esqueça, pra você ser valorizada pelos outros, antes você precisa se valorizar. E pra você se valorizar, antes você precisa se conhecer.

Busque o autoconhecimento, e muita coisa vai mudar na sua vida.

Por um mundo com mais valor e menos ilusão.

Armar a População Não Resolve. Aqui está a solução.

Armar a população seria realmente o caminho para um país mais seguro, como alguns dizem?

Aconteceu agora em Las Vegas (EUA), o maior tiroteio em massa da história do país. E não está sendo considerado ataque terrorista. Foi realizado por um americano de 64 anos.

E ele possuía porta legal de armas.

Nos Estados Unidos é possível comprar armas com extrema facilidade e de modo legal. Mesmo estudos já mostrando que o número de mortes e violência por armas de fogo só aumentou.

Para se ter uma ideia, só em 2016, foram quase 60.000 incidentes com armas de fogo, mais de 15.000 mortos e 383 tiroteios em massa nos Estados Unidos.

E olha que estamos falando de um país bem mais seguro que o Brasil…

Muitas pessoas acreditam que portar uma arma dará mais segurança a elas.

Inclusive, isso tem sido divulgado por políticos e até alguns policiais, ou ex-policiais, querendo liberar o porte de armas.

Bem, isso é mais um jogo dos políticos para angariar votos daqueles que acreditam que devem possuir uma arma. Simples assim.

Então vou deixar esse jogo político de lado e falar da questão do porte de arma em si.

Nós temos a falsa ilusão de que, ao sermos abordados por um bandido, conseguiremos reagir rapidamente, e é o bandido que levará a pior, e eu vou salvar a minha vida e a das pessoas que estão comigo.

Chamo isso de SÍNDROME DO SUPER-HERÓI.

 

Armas Nos Dão Uma Falsa Sensação de Segurança

Reagir a um assalto é extremamente difícil. Até mesmo policiais treinados são mortos em casos que tentaram reagir.

Por uma simples razão: o bandido nos pega desprevenido.

Ele já está com a arma apontada para nós e pronto para reagir. E, em uma fração de milissegundos, pode puxar o gatilho.

Nem temos tempo de alcançar nossa arma, mesmo que ela esteja na cintura, ao alcance de nossas mãos.

Nos filmes é tudo bonitinho. O mocinho é super treinado, super-rápido, e, no máximo, leva um tiro em alguma parte do corpo e não morre.

Mas na vida real a história é outra.

Armar a População: Visualizando o Cenário

Armar a População - Porte Legal de Armas - Qual a Solução - Papo Humano

Pense como seria uma população cheia de armas.

No trânsito teremos um monte de pessoas armadas.

Nas baladas teremos seguranças armados e clientes armados (mesmo que não seja permitida a entrada de armas e elas precisem ficar no carro).

Nas diversas festas e concentrações de grandes públicos, incluindo as festas de fim de ano, teremos mais um monte de pessoas circulando armadas…

E por que estou citando esses exemplos?

Porque, normalmente, já vemos um monte de brigas e confusões no trânsito, nas baladas e nas mais diversas festas, incluindo nas de fim de ano.

Imagine agora essas pessoas exaltadas sabendo que estão armadas.

O que você acha que aconteceria? Acha que eles conseguiriam ter discernimento de quando realmente usar a arma?

Puxar um gatilho é muito fácil e rápido. E no calor de um momento, a pessoa pode destruir muitas vidas.

Eu mesmo já vi casos de pessoas puxando armadas em situações que jamais deveriam ter puxado uma arma.

E olha que estou falando de policiais, treinados, e que não estavam em serviço e nem havia necessidade alguma de puxar uma arma ou mesmo de falar que é policial. E mesmo assim aconteceu.

Isso mostra que mental e emocionalmente ele não estava preparado para possuir uma arma.

Mesmo que as pessoas não possam circular com as armas, mas possam tê-las em casa, quantas pessoas vingativas, no calor de alguma situação, não iriam até sua casa buscar a arma e cometer um ato estúpido operando através do ódio?

Até mesmo ciúmes já faria muita coisa ruim acontecer…

A população está emocional e mentalmente preparada?

Seja sincero com você mesmo: você acha que a população está mental e emocionalmente preparada para possuir uma arma?

Você se sente preparado emocionalmente para ter uma arma e só usá-las em casos de extrema necessidade, onde você estaria salvando a sua vida ou de alguma outra pessoa?

E você se sente preparado taticamente para usar uma arma nas mais diversas situações?

Provavelmente a resposta será não para todas essas perguntas.

Podemos facilmente notar que nem os policiais atuais estão preparados emocional e mentalmente para possuírem uma arma e carregarem o poder de uma farda.

Usam esses objetos de forma bastante equivocada.

E qual seria, então, a vantagem em ter uma arma na mão de qualquer cidadão?

Nenhuma!

Síndrome do Super-Herói surgindo novamente. É o ego falando. Estão em busca daquela falsa sensação de poder.

Muitos começam então a usar o discurso bobo de que “se os bandidos têm, eu também tenho que ter para me defender”.

Bom, já expliquei que não vão conseguir se defender. Menos de 1% saberiam e conseguiriam se defender em situações como essa utilizando uma arma.

A Solução…

O ponto não é dar arma para a população. Mas sim RETIRAR AS ARMAS DOS BANDIDOS.

É combater fortemente o tráfico de armas e também combater a corrupção dentro das corporações.

Pois muitas dessas armas vão para as mãos dos bandidos através de policiais corruptos que desviam armas já apreendidas.

Bandidos desarmados é que diminui a violência. Deixar os bandidos armados e distribuir armas para a população não resolverá absolutamente nada.

Essa é apenas mais uma ideia surgindo através da raiva. A pessoa está com raiva dos bandidos e acha que a solução é ter uma arma. Para matar qualquer bandido que aparecer na frente dela.

Na mente ela visualiza o cenário favorável. Ela se salvando e matando o bandido. Mas quando a situação acontece, muitas variáveis que ela nem imaginava aparecem. E o resultado pode ser desastroso.

Então, essa, definitivamente, não é a solução.

Soluções Complementares

Além de desarmar os bandidos, precisamos trabalhar também a mente das crianças, para crescerem menos violentas. E também dar boas referências e perspectivas de vida para elas.

Hoje a referência de muitas crianças são os bandidos de suas comunidades. E isso é péssimo.

E, para completar, temos que trabalhar nossas próprias mente e corações também. Para nos tornarmos menos violentos e agressivos no dia a dia.

Pois vemos que muitas pessoas que possuem armas (legal ou ilegalmente), não as utilizam para se salvar de bandidos.

Utilizam, sim, no seu dia a dia para se sentirem poderosos. Muitas vezes disparando até contra suas esposas e namoradas em um ataque de ciúme.

Não acredite quando te disserem que o caminho é armar a população. O porte legal de armas não é o caminho. Essa é a maior besteira.

O caminho é desarmar os bandidos, possibilitar bons caminhos para as crianças e jovens, e cuidar de nossos corações e mentes.

Temos que desenvolver uma cultura de paz. Nos diversos níveis da sociedade. Esse é o caminho.

Espero ter contribuído um pouco para sua reflexão sobre o assunto.

Por um mundo com mais amor.

Um ótimo dia pra você!

A Importância de Valorizar as Diferenças | A Escola dos Bichos

Muitas vezes nós adotamos uma visão estreita da vida, e acabamos buscando pessoas iguais a nós, e excluindo aquelas diferentes.

Abraçamos a ideia de que o diferente é inferior, portanto não merece nosso tempo, nossa energia, nosso respeito, nosso olhar…

Isso cria uma coisa que conhecemos muito bem: INTOLERÂNCIA.

E é exatamente isso que gera muitos conflitos na vida. Muitas guerras entre grupos e países, e até conflitos menores no dia a dia, são gerados por não valorizarmos as diferenças.

Acabamos enxergando o mundo pelo “gosto e não gosto”.

O que gostamos, queremos mais perto, já o que não gostamos, queremos excluir e eliminar.

Poderíamos até incluir isso em relação aos animais. É bem comum encontrarmos pessoas que matam os diversos tipos de animais simplesmente por não gostarem.

Mas o animal não fez nada para aquela pessoa. Sequer estava colocando a vida dela em risco. Ele apenas existia, e isso a incomodou, e quis matá-lo.

Isso também é facilmente encontrado quando o assunto é a homossexualidade e o mundo LGBT.

Inúmeras pessoas são violentadas diariamente simplesmente por existirem, sem sequer terem falado ou feito alguma coisa para o outro que gerasse tamanho ódio.

É extremamente importante aprendermos a valorizar as diferenças. Elas são importantíssimas para a nossa construção como indivíduo e como sociedade.

Um mundo onde todos fossem iguais seria um grande problema, não evoluiríamos.

A importância de valorizar as diferenças foi registrada em uma fábula bastante conhecida mundialmente, chamada A Escola dos Bichos, do educador Dr. R. H. Reeves.

Vejamos o que ela pode nos ensinar!

 

A Escola dos Bichos: Valorizando as Diferenças

A Escola dos Bichos - R H Reeve - Papo Humano

Segue abaixo a fábula A Escola dos Bichos, do educador Dr. R. H. Reeves:

“Era uma vez um grupo de animais que decidiu fazer algo de heroico para resolver os problemas de um “Novo Mundo”, de modo que fundaram uma escola.

Adotaram um currículo de atividades que incluía corrida, alpinismo, natação e voo. Para tornar mais fácil a administração, todos os animais participaram de todos os cursos.

O pato era excelente em natação, na verdade melhor do que o professor, e conseguiu boas notas em voo, mas não se deu bem em corrida.

Como ele era muito lento na corrida, precisou ficar após as aulas para praticar mais, inclusive abandonando a natação. E manteve este esquema até que seu pé de pato ficou muito machucado, e ele, no máximo, conseguia nadar um pouco, dentro da média.

Como ele estava dentro da média, de acordo com o objetivo da escola, ninguém se importou com o problema, fora o próprio pato.

O coelho começou em primeiro lugar na aula de corrida, mas sofreu um colapso nervoso por causa das dificuldades com a natação.

O esquilo mostrou-se excelente em alpinismo, mas ficou frustrado com a aula de voo, porque seu professor o obrigava a começar do chão, sem permitir a decolagem do alto das árvores.

Também passou a sofrer de câimbras por excesso de esforço físico, e acabou tirando “C” em alpinismo e “D” em corrida.

A águia era um aluno problema, e teve de ser castigada severamente. Na aula de alpinismo, ela ganhou de todos, mas insistia em atingir o alto com suas próprias técnicas.

No final do ano, uma cobra que conseguia nadar muito bem, e também sabia correr, praticar alpinismo e até voar um pouquinho tirou a média mais alta e foi considerada a melhor aluna.

Os cachorros-do-mato fugiram da escola e não pagaram as mensalidades, porque a direção se recusava a incluir cavar e farejar no currículo.

Eles mesmos ensinaram seus filhos a latir, e mais tarde uniram-se aos porcos e tatus para fundar uma escola particular.”

 

Conclusão

Além de aprendermos a valorizar as diferenças no nosso dia a dia e diminuir a intolerância, a fábula A Escola dos Bichos também é muito interessante para o sistema educacional.

Hoje as escolas raramente estimulam as diferenças. Pelo contrário, elas tentam enquadrar todos dentro de um padrão. Padrão esse que mais destrói o indivíduo do que o estimula a alcançar seu máximo potencial.

Isso também vale para os pais, pois muitos querem que seus filhos sejam aquilo que eles têm em mente.

Querem que eles sejam os melhores em determinadas áreas, ou sigam determinadas profissões, entrem em determinadas escolas e faculdades… Sempre baseado no que eles, pais, acreditam ser o melhor e almejam.

E, na maioria das vezes, isso tudo é pautado pelo ego. Pois eles querem poder dizer “meu filho fez isso”, “meu filho tem esse cargo”… E não querem correr o risco de ter um filho “fracassado”, dentro do que eles consideram ser um fracasso.

Vamos valorizar as diferenças!

Podemos evoluir muito – como indivíduo e como sociedade – se pararmos de ver as diferenças como ‘defeitos’, ao invés de apenas diferenças.

Amplie sua mente, mude o olhar e abra o coração. Abrace as diferenças no seu dia a dia, você só tem a ganhar.

Um beijo no coração e até a próxima!

E você, como tem observado as diferenças na sua vida?

Está aberto para o diferente, procurando aprender com ele?

Você acha que as pessoas estão mais intolerantes com as diferenças?

Deixe aí embaixo sua opinião! 😀

4 Exercícios Para Se Conhecer Melhor e Ser Mais Feliz

Conheço seu tipo…

Você é exatamente como eu. Quer ser feliz e não sofrer.

Acertei?

Tenho certeza que sim.

Por uma simples razão: todos nós queremos ser felizes e evitar o sofrimento!

O ponto base para encontrarmos a felicidade é nos conhecermos bem e estarmos muito conectados com nossa essência.

Sem isso, vamos acabar fazendo um monte de coisas que não nos preenchem e nos afastam de nós mesmos.

Por isso, hoje quero passar alguns exercícios de autoconhecimento bem práticos que podemos fazer para nos conhecermos melhor e começarmos a nos sentir bem com nós mesmos.

Exercício de Autoconhecimento #1: Medite

Aprender a meditar é o melhor presente que você pode se dar nessa vida.

Sério, é verdade!

Quem nunca meditou, pode achar que isso é bobagem. Mas a meditação é uma daquelas experiências que você só consegue ter a real noção do seu poder depois de praticar por você mesmo.

Exercício de Autoconhecimento - Meditação - Papo Humano

Ninguém vai conseguir te explicar as profundas transformações que ela vai gerar na sua vida!

É possível começar com sessões curtas, de apenas dois minutos, fazendo algumas vezes ao dia.

Aqui vai um exemplo de como meditar.

Como Meditar em Apenas 2 Minutos?

  • Sente-se confortavelmente em uma cadeira, no seu tapete de exercícios ou almofada de meditação.
  • Coluna ereta, e, se possível, sem encostar as costas.
    Se tiver algum problema físico que te impeça de ficar nessa postura, pode encostar, ou até mesmo fazer a meditação deitado.
    Não é o mais indicado, pois você pode pegar no sono, mas se for sua única opção, é melhor que não fazer.
  • Os pés devem estar com as plantas apoiadas no chão e os joelhos formando um ângulo de noventa graus.
  • As mãos podem ficar (1) sob as coxas, com as palmas para baixo, ou (2) unidas sob seu colo, com a direita embaixo e a esquerda em cima, e polegares levemente se tocando.
  • Feche os olhos. Se possível, respire apenas pelo nariz.
  • Leve seu foco para o abdômen. Ele deve inflar levemente, com as costelas se abrindo, conforme você inspira, e se retrair para sua posição natural conforme você expira.
    Foque por dois minutos no ar entrando e saindo, e seu abdômen inflando e se retraindo. Depois disso pode seguir com os seus afazeres.

Essa meditação pode ser feita em diversos lugares, e até mesmo no banheiro do seu trabalho!

Essa simples prática já nos ajuda a ir nos conectando com nós mesmos. E lembre-se de fazê-la algumas vezes ao dia.

 

Exercício de Autoconhecimento #2: Aprecie o Silêncio

Para alguns, o silêncio é um terror, já para outros, é reconfortante.

Apreciar o silêncio é muito enriquecedor. Ele nos permite parar o mundo por um instante e notar o que acontece dentro da gente.

Exercício de Autoconhecimento - Aprecie o Silêncio - Papo Humano

  • Quais são meus pensamentos neste momento?
  • Estão acelerados demais?
  • Estou com raiva?
  • Estou criticando alguém mentalmente?
  • Medo talvez?
  • Estou cultivando pensamentos positivos ou negativos?
  • Como está minha respiração?
  • Acelerada ou devagar?
  • Estou respirando corretamente?
  • Ela está sendo uma respiração abdominal ou torácica?
  • Estou respirando pelo nariz ou pela boca?
  • O que meu corpo está me dizendo?
  • Estou com alguma dor?
  • O estômago está estranho? E o intestino, funcionando bem?
  • Algum sinal de angústia ou tristeza? Ou estou empolgado e feliz?
  • Talvez empolgado demais?

Essas e muitas outras questões são apenas direcionadores para termos uma noção de nós mesmos naquele momento.

Depois que criamos o hábito, conseguimos observar tudo isso em questão de segundos.

Como Começar a Apreciar o Silêncio?

Apreciar o silêncio é bem simples. Existem diversas maneiras. Vejamos uma delas:

  • Encontre um ambiente silencioso e sente-se confortavelmente em um sofá ou cadeira. Em total silêncio.
    Sem televisão, música, celular… E também sem estar comendo, escovando os dentes, acariciando seu animal ou qualquer outro movimento. Simplesmente sente-se e fique ali.
  • Os olhos devem ficar abertos mesmo. Relaxados, se preferir.
  • Também evite ficar se mexendo. Quanto mais parado conseguir ficar, melhor, pois os movimentos também geram distrações.
    Mas não vire uma estátua! Parado, porém, relaxado. 😉
  • E comece a observar seus pensamentos, respiração, postura, corpo, sons ao redor…
    Simplesmente observe. Sem julgamento. Sem pensar ‘bom’ ou ‘ruim’, ‘gosto’ ou ‘não gosto’.
    Apenas observe, com um olhar de uma criança que está conhecendo o mundo agora.
  • Nesse momento, procure deixar sua respiração bem tranquila. Respirando pelo nariz, se possível, e com uma respiração diafragmática (abdominal).
  • Sete minutinhos são o suficiente. Mas pode ficar mais se quiser.

É capaz que com o tempo você queira ficar mais, pois assim que consegue parar o primeiro minuto, sente o quanto é gostoso e quer seguir por mais tempo.

O primeiro minuto é o mais difícil!

A Paz Sempre Esteve Com Você

Você vai perceber que a paz já está dentro de você. Tudo o que precisa fazer é acioná-la.

E isso é maravilhoso, pois vamos nos dando conta que somos nós que controlamos o navio.

Podemos nos desacelerar e viver menos estressados, ou podemos nos perder de nós mesmos, viver um turbilhão, e achar que a culpa é do mundo e, nós, nada podemos fazer.

Sempre podemos acionar a calmaria que já habita em nós, lembre-se disso.

Através do silêncio você será capaz de conhecer muito sobre você. E é uma maneira diferente da meditação. É uma outra forma de nos observar.

Gosto muito de uma frase do Lama Padma Samten, em que ele diz:

“O silêncio é a base da sabedoria”.

Com o tempo, você vai perceber o quão sábia é essa frase.

 

Exercício de Autoconhecimento #3: Saia Sozinho

Vivemos em um sociedade em que estar sozinho em algum lugar é mal visto. Aquele que está sozinho é considerado solitário, sem amigos.

Será que você já teve esse tipo de pensamento?

Exercício de Autoconhecimento - Saia Sozinho - Papo Humano

Eu já…

…e percebi o quanto eu era bobo e estava limitando minha liberdade e meu crescimento!

Julgamentos e mais julgamentos…

Fazemos isso o tempo todo. E, se não nos observamos e nos treinarmos, vamos sendo arrastados por eles.

Tanto os nossos, julgando os outros, quanto o medo do julgamento dos outros.

Muitas pessoas deixam de fazer vários programas legais, mesmo querendo muito ir em determinado lugar, simplesmente porque não querem ir sozinhas.

E por que não querem ir só?

Basicamente, por duas razões:

    1. Estão totalmente dependentes de objetos externos (no caso, dependentes de outras pessoas).

      Têm medo de ficar só com seus pensamentos; não aguentam sua própria companhia; não sabem se portar e curtir quando estão sós; precisam de alguém interagindo com elas, quase que como muletadas, e por aí vai…
    2. Têm medo de serem vistas como solitárias, sem amigos.

É interessante observarmos isso…

Mas já parou pra pensar que, se eu não me sinto bem comigo mesmo, estando na minha companhia, e fico sentindo uma sensação de que falta algo, como posso estar completo em minhas relações, sejam elas de amizade ou relacionamentos amorosos?

Quando estamos com outras pessoas, dificilmente conseguimos acessar o que temos de mais profundo. Porque estamos sempre interagindo!

Mas o autoconhecimento só acontece com a auto-observação…

É claro que eu vou me observar também quando estou me relacionando. Mas nessas horas não consigo acessar o que é mais forte em mim.

Saindo da Zona de Conforto

Exercício de Autoconhecimento - Saia Sozinho - Papo Humano

Proponho que você faça programas só, e no local em que você estiver. Mesmo que isso signifique sair sozinho na sua própria cidade.

Vejamos algumas das opções que você pode optar:

  • Parque
  • Jardim Botânico
  • Museus
  • Exposições
  • Shows ao ar livre e gratuitos
  • Shows fechados
  • Cinema
  • Teatro
  • Restaurante
  • Passeios guiados
  • Hortas comunitárias
  • Eventos e Feiras em geral

…entre outros que possam existir na sua região.

O importante é você procurar algo que goste e ir curtir sozinho. Sem o preconceito de que ‘sozinho não tem graça’ ou ‘vou parecer não ter amigos’.

Vá e curta o momento. Observe-se. Veja o que te agrada de verdade naquele programa, sem ter o comentário de ninguém ao seu lado, e também o que você não gosta.

É possível que você se sinta bem desconfortável no começo, caso nunca tenha saído sozinho para um lazer em ambientes que, normalmente, as pessoas não estão sós.

Mas isso é só no começo.

Após sair algumas vezes sem companhia, você vai começar a se sentir bem naturalmente.

Além do fato de se conhecer, é possível que você comece a puxar papo com outras…

…e isso vai diminuir sua timidez, te ajudar a enxergar o mundo por outros ângulos e ainda pode ampliar sua vida social, conquistando novas amizades que você sequer imaginaria um dia ter.

Divirta-se!

 

Exercício de Autoconhecimento #4: Viaje Sozinho

Todo mundo sabe que viajar é muito bom e nos permite ter inúmeras experiências. Mas cada tipo de viagem mexe com a gente de uma maneira.

Pense bem. Uma viagem com sua família pode ser uma delícia. Mas certamente não é igual a uma viagem apenas com sua(seu) namorada(o)…

…que também não é igual à viagem com um grupo de amigos.

Essa, por sua vez, também é diferente daquela feita com apenas um amigo.

Que é diferente de fazer uma viagem sozinho…

Todos esses tipos de viagens podem ser muito marcantes e uma delícia. Só que uma não substitui a outra.

Sobre a importância de cada uma das viagens, eu entrarei em detalhes em outros artigos. Hoje quero me concentrar em uma delas: a viagem solo.

Faça uma viagem sozinho!

Uma não, várias.

Você pode começar indo a uma cidade próxima, fazendo um bate-volta, ou mesmo passar apenas um final de semana. E depois vai ampliando o número de dias.

Quando viajamos sozinhos, enxergamos o mundo de outra forma. Nem melhor nem pior que as outras viagens, apenas de sua forma única.

Exercício de Autoconhecimento - Viaje Sozinho - Papo Humano

Interagimos com o ambiente de maneira diferente e nos permitimos o contato com outras pessoas.

Sem falar que somos responsáveis por todas as nossas escolhas. Desde onde vamos passar a noite até nossos passeios.

Deixe o preconceito de lado e caia na estrada sem mais ninguém ao seu lado!

Não deixe de ir se observando. Do que está adorando em você, do que está sentindo falta, que tipos de sentimentos estão brotando, medos, preconceitos…

Existem muitas viagens deliciosas de se fazer sozinho. Mas diria até que todas podem ser feitas sozinho. Só depende de como estamos enxergando o mundo.

Pode dar um medinho no começo, mas, acredite, é muito enriquecedor!

 

Conclusão

Faça da sua vida uma grande experiência. Permita-se viajar para dentro de si através das diversas possibilidades que existem. Só assim você vai se conhecer e crescer cada vez mais.

Aqui passei apenas quatro exercícios de autoconhecimento bem simples que nos ajudam a nos conhecer melhor. Cada um nos ensina de uma maneira.

Eles são um pouquinho diferente daqueles exercícios tradicionais que são passados por aí… Mas muito poderosos!

Vale a pena praticar constantemente, pois a cada vez, experienciamos aquilo de um jeito novo.

A sua trigésima meditação não será igual às primeiras. Sua quinta viagem sozinho será bem diferente da primeira.

Vença os medos e preconceitos iniciais e sua vida agradecerá.

Um beijo no coração e até a próxima!

Por Que Sinto Gratidão Por Pessoas Que Sequer Conheço? (e você também deveria)

O poder da gratidão vem sendo cada vez mais reconhecido pela ciência como um dos fatores mais importantes para se ter uma vida feliz.

Saber ser grato pelas pequenas coisas diárias, até mesmo aquelas que julgamos como negativas no primeiro momento, é que contribui muito para a felicidade das pessoas.

Ser grato é conseguir enxergar o valor das coisas, das pessoas, das atitudes e tudo que nos cerca.

E foi procurando olhar mais fundo em cada um desses detalhes, que visualizei um mundo que antes não existia pra mim. E surgiu uma gratidão profunda.

O ponto transformador foi quando aprendi o poder e valor da interdependência.

Vou tentar explicar o que é isso…

A ideia da interdependência é que estamos todos conectados e dependentes uns dos outros. E isso é muito verdade!

OK, você pode ser um pouco cético e achar pura bobagem. Também pode achar que você “não depende de ninguém”. Então vou dar dois simples exemplos para te mostrar o contrário.

Interdependência: Exemplo 1

Nós comemos. E são alimentos de diversas regiões e países. Para que a gente consiga comer esses alimentos, muitos processos e muitas pessoas estão envolvidas.

Alguém planta, alguém colhe, alguém transporta, alguém embala…

Interdependência - Comida - Papo Humano

…alguém compra do fornecedor, alguém armazena, alguém vende, alguém compra do lojista, alguém prepara. E comemos.

Uma só refeição possui diversos ingredientes. Até mesmo os não tão valorizados, mas muito valiosos para o sabor: os temperos.

Cada um desses ingredientes passa por diversos processos e pessoas.

Sem falar naqueles que ensinam as pessoas a realizarem cada uma dessas etapas. Alguns aprendem com os pais e avós, outros fazem cursos e assim vamos indo.

Interdependência: Exemplo 2

Nós nos vestimos. Cada roupa tem um processo. Algumas usam algodão, que precisa ser plantado e colhido por alguém.

Também é tingido e passa por mais inúmeros outros processos nas mãos de inúmeras pessoas. Vendedores da matéria-prima, compradores da matéria-prima, designers, estilistas, costureiras, lojistas… e assim vai.

Interdependência - Roupas - Papo Humano

O número de processos e pessoas envolvidas é enorme até que aquela peça chegue em nossas mãos.

Eu poderia continuar dando exemplos e mais exemplos, mas acho que já deu para entender como a interdependência funciona e é real, não?

Aí eu te pergunto: acha mesmo que você não depende de ninguém?

Basta fazermos um exercício de visualização.

O que seria da sua vida se NINGUÉM mais trabalhasse, greve geral no mundo, e ninguém mais compartilhasse nem mesmo informação.

Você estaria totalmente dependente de você…

Ao menos para comer, se vestir, cuidar da saúde, se entreter, adquirir conhecimento sobre as diversas coisas da vida e assim por diante.

Sem falar na nossa dependência de todos os outros membros deste universo, não apenas dos humanos. Somos dependentes do sol, da chuva, dos astros, dos animais, dos vegetais, dos minerais…

A vida é uma eterna troca!

Assim como eu, você depende totalmente de pessoas que lhe são desconhecidas. Você não as conhece, mas precisa delas. E elas de você.

Visualizando assim de cima, somos capazes de ver nossa fragilidade, nos tornamos pequenos. E isso é muito bom, pois nos torna humildes.

Assim, conseguimos trabalhar a gratidão por todos os seres que nos cercam. O que é fundamental para que tenhamos uma vida mais feliz.

Eu sou muito grato por inúmeras pessoas que passaram e passam pela minha vida. Amigos, conhecidos, desconhecidos, ex-namoradas…

Também sou muito grato por pessoas que tenho um leve contato apenas pela internet.

E até mesmo àquelas que sequer sabem que eu existo, e, mesmo assim, de alguma forma, contribuem com a minha vida.

Algumas vezes eu mesmo consigo visualizar a contribuição direta delas, mesmo que não intencional. Seja através de um artigo, um vídeo, uma receita ou uma palavra carinhosa que publicaram em suas redes sociais e chegou até mim e me fez bem.

Depois que me dei conta de tudo isso, e passei a sentir gratidão pelas pequenas coisas, minha vida se tornou incrivelmente mais leve.

Passei a me sentir muito mais preenchido, com uma vida mais plena.

Até porque, também me dei conta da minha influência na vida de inúmeras pessoas. E eu poderia escolher se gostaria de marcar cada uma delas de forma positiva ou negativa.

Escolhi a positiva, e é por isso que você está lendo este texto agora.

Pronto, agora você já pode olhar diferente para sua vida. Até mesmo para suas redes sociais.

Como sentir gratidão pelas pequenas coisas?

“Certo. Mas como posso sentir gratidão pelas pequenas coisas?”

Simples. Você pode começar se perguntando:

  • Como isso chegou até mim?
  • O que foi preciso ser feito e quantas pessoas estiveram envolvidas para isso chegar até mim nessa forma?

Mesmo que seja uma informação que alguém compartilhou por aí…

E permita-se sentir profunda gratidão pelas coisas simples que fazem parte da sua vida.

Permita-se sentir gratidão até por quem você não conhece…

A vida é muito mais bonita quando reconhecemos o valor das coisas.

E isso não é ilusão nem fantasia. É realidade pura.

Mas como estamos vivendo tão hipnotizados dentro de uma pequena bolha, acabamos não enxergando nada disso.

Temos uma vida egoísta, autocentrada e pobre, o que nos torna muito infelizes.

MAS NÃO ACREDITE EM MIM!

Teste. Pratique diariamente. Medite. Analise. Reflita. Observe. Ouça. Teste de novo. Sinta…

…e vá você mesmo aprendendo com suas próprias experiências!

E se, mesmo depois de muita prática, você sentir que não é nada verdade e não lhe é útil, simplesmente descarte.

E você, sente gratidão pelo que?

Compartilhe aí embaixo!

Vou adorar saber, e outras pessoas podem se beneficiar também.

Um ótimo dia pra você…

…e obrigado por contribuir com a minha vida! 😉